Compositor: Lou Reed
Ele estava deitado batido e espancado
Espetado e sangrando
Como um aleijado na cruz
Estava sua mente enrolando e içando,
Alucinando, Fugindo
Que perda
As coisas que ele não havia tocado ou beijado
Seus sentidos lentamente lhe eram descascados
Não como Buda não como Vishnu
A vida não se ergueria através dele novamente
Acho fácil acreditar
Que ele possa ter questionado suas crenças
O inicio da Última Tentação
Mistério de Loja de Quinquilharias
A dualidade da natureza
Natureza Divina, natureza humana, parte o espírito
Totalmente humano, totalmente divino e dividido
O grande espírito imortal
Partido em pedaços,
pedaços lançados, opostos se atraem
Pela frente, o lado, a traseira
A mente em si ataca
Eu conheço a sensação, conheço de outra época
De Descartes a Hegel, crença nunca estar convicta
Mistério de Loja de Quinquilharias, Última Tentação
Estava sentado batucando, pensando, batendo
Ponderando os Mistérios da Vida
Lá fora a cidade berrando, gritando, sussurrando
Os Mistérios da Vida
Tem um funeral amanhã
Em St. Patrick os sinos ressoam para você
Ah, o que você estaria pensando
Quando percebeu que sua hora chegou
Eu gostaria de não ter jogado fora o meu tempo
Em tanto Humano e tão pouco Divino
O fim da Última Tentação
O fim de um Mistério de Loja de Quinquilharias